Existe pesquisa sobre (quase) tudo. Certa vez li em algum lugar sobre uma pesquisa realizada por profissionais de alguma área científica de alguma universidade estrangeira que concluía que os pessimistas são mais felizes que os otimistas.
A fundamentação da pesquisa é simples. Otimistas criam expectativas muito positivas e, portanto, correm maior risco de dar com os burros n'água. Além disso, quando algo de bom acontece, ora, eles já estavam esperando. Nenhuma novidade... Pessimistas, ao contrário, não esperam muito das situações e, assim, são surpreendidos positivamente com mais freqüência. E quando as coisas dão errado é porque tudo aconteceu dentro do previsto. Sem traumas, sem decepções.
Eu nunca havia teorizado sobre otimismo e pessimismo, mas a verdade é que sempre tive esta visão sobre a vida. Não que eu seja uma pessoa negativa. Posso afirmar com alguma segurança que minha aura não é escura e que minha energia não é pesada. Possivelmente não tenho espíritos obssessores me rondando e as flores não murcham quando passo por elas. Mas, apesar de muito ansioso, não espero sucesso a cada investida nem comemoro vitórias antes do fim do jogo. Isso ajuda a aceitar eventuais derrotas e deixa as vitórias especialmente saborosas.
-------------------------------------------------
A pesquisa dizia também que pessimistas vivem mais. Posso imaginar o porquê.
- Vamos pegar um atalho. É só atravessar esta ponte de madeira sobre o precipício.
- Tem certeza? Ela não me parece muito segura...
- Ah, deixa de ser pessimista. Olha, tá legal, eu vou na frente.
A fundamentação da pesquisa é simples. Otimistas criam expectativas muito positivas e, portanto, correm maior risco de dar com os burros n'água. Além disso, quando algo de bom acontece, ora, eles já estavam esperando. Nenhuma novidade... Pessimistas, ao contrário, não esperam muito das situações e, assim, são surpreendidos positivamente com mais freqüência. E quando as coisas dão errado é porque tudo aconteceu dentro do previsto. Sem traumas, sem decepções.
Eu nunca havia teorizado sobre otimismo e pessimismo, mas a verdade é que sempre tive esta visão sobre a vida. Não que eu seja uma pessoa negativa. Posso afirmar com alguma segurança que minha aura não é escura e que minha energia não é pesada. Possivelmente não tenho espíritos obssessores me rondando e as flores não murcham quando passo por elas. Mas, apesar de muito ansioso, não espero sucesso a cada investida nem comemoro vitórias antes do fim do jogo. Isso ajuda a aceitar eventuais derrotas e deixa as vitórias especialmente saborosas.
-------------------------------------------------
A pesquisa dizia também que pessimistas vivem mais. Posso imaginar o porquê.
- Vamos pegar um atalho. É só atravessar esta ponte de madeira sobre o precipício.
- Tem certeza? Ela não me parece muito segura...
- Ah, deixa de ser pessimista. Olha, tá legal, eu vou na frente.
CRAC!
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
-------------------------------------------------
Meu primeiro parágrafo, lá em cima, reforça a metáfora criada por Rubem Alves para descrever o cérebro humano e a aprendizagem. Segundo ele, o cérebro funciona como um escorredor de macarrão: seleciona apenas o que interessa. A água vai embora. O macarrão fica. Quem quer saber quem fez a pesquisa? Quem quer saber onde ela foi realizada? A água vai embora. A pesquisa fica.