O assunto era sobre como é interessante a retomada de velhos hábitos por parte do carioca. Nós mesmos, de uns tempos pra cá. Shopping só pra fazer compras, cinema, às vezes. Saída com os amigos, petisco e choppinho na sexta à noite, almoço aos domingos, tudo isso é muito mais gostoso nesses botecos com cadeiras espalhadas pelas calçadas. Odeio o Ancelmo Gois e seu Movimento dos Sem Calçada. Tá, carro estacionado não vale, mas duvido que ele não se amarra em tomar um cafezinho enquanto lê uma revista, aconchegando suas nádegas numa cadeirinha disposta sobre uma calçada parisiense. Morra, Ancelmo.
Mas eu dizia que o assunto era sobre como é legal perceber essa volta por cima do carioca, essa coisa de 'tô nem aí pra esse papo de violência, o que tiver que ser será, não vou deixar de sair por causa dos bandidos, melhor morrer vivendo do que viver enjaulado, blá blá blá'. Na mesa, duas garrafas de Antarctica Original porque a Bohemia tinha acabado. Seis copos. Do joelho de porco só havia restado os ossos. A conversa fluía leve, muitos sorrisos, uma beleza.
De repente um carro passa exigindo o máximo que seu motor poderia dar. Atrás dele um carro da polícia, sirene ligada, um pouco mais lento. Dois policiais debruçados na janela com fuzis ou qualquer coisa do tipo porque eu felizmente não conheço armas. Susto. Passou. Um ou dois goles. Seis tiros. Ou oito. Ou muito mais que isso. Bem perto. Em instantes quase 200 pessoas atropelaram-se umas às outras buscando abrigo no bar.
Aos poucos todos buscavam entender o acontecido. Ao que parece, o carro roubado retornou, seguiu na contra-mão e encontrou de frente com outro carro da polícia. Troca de tiros. Ao que parece, um bandido foi atingido, mas a perseguição continuou.
Saldo: uma cadeira quebrada, um casal assustadíssimo deitado no chão quando todos já retomavam seus lugares e um novo assunto em pauta: 'Até quando?'.
Mas eu dizia que o assunto era sobre como é legal perceber essa volta por cima do carioca, essa coisa de 'tô nem aí pra esse papo de violência, o que tiver que ser será, não vou deixar de sair por causa dos bandidos, melhor morrer vivendo do que viver enjaulado, blá blá blá'. Na mesa, duas garrafas de Antarctica Original porque a Bohemia tinha acabado. Seis copos. Do joelho de porco só havia restado os ossos. A conversa fluía leve, muitos sorrisos, uma beleza.
De repente um carro passa exigindo o máximo que seu motor poderia dar. Atrás dele um carro da polícia, sirene ligada, um pouco mais lento. Dois policiais debruçados na janela com fuzis ou qualquer coisa do tipo porque eu felizmente não conheço armas. Susto. Passou. Um ou dois goles. Seis tiros. Ou oito. Ou muito mais que isso. Bem perto. Em instantes quase 200 pessoas atropelaram-se umas às outras buscando abrigo no bar.
Aos poucos todos buscavam entender o acontecido. Ao que parece, o carro roubado retornou, seguiu na contra-mão e encontrou de frente com outro carro da polícia. Troca de tiros. Ao que parece, um bandido foi atingido, mas a perseguição continuou.
Saldo: uma cadeira quebrada, um casal assustadíssimo deitado no chão quando todos já retomavam seus lugares e um novo assunto em pauta: 'Até quando?'.
6 comentários:
Aqui no Rio isso? Onde?
E só duas cervejas? Me diz que tinham acabado de chegar, que apenas duas é dureza...
O garçom levava as vazias pq a mesa era pequena.
Faber, também acho que romanciei, pensei duas vezes antes de colocar o texto no blog... Agora leio, e du risada! Gostei do seu comentário... Beijos
marque o mofo! sem camburão por favor...
Infelizmente a maior parte do texto é ficção mesmo. =/
Mas algumas referências, como a lenda da dama do açúcar e a história das ruínas fantasmas de mocanbinho, são todas crenças populares de lá.
Até que ficou divertida a história,né?De uma forma meio macabra, mas divertida! =D
hahaha
nunca tinha pensado nisso mas até que lembra mesmo!
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