Já dediquei muitas linhas ao tempo. Ele é inesgotável e oferece incontáveis possibilidades de abordagem em um texto. Mas o que mais gosto no tempo é a sua relatividade.
Ainda que tenham inventado técnicas bastante precisas de contar o tempo, a nossa percepção de sua passagem é extremamente variável. Não é à toa que muitas vezes nos pegamos falando "nossa, hoje o dia foi longo" ou "caramba, mas já são 22h?". A relatividade do tempo é tão, mas tão surpreendente, que ela não vale apenas para períodos de 24 horas. Meses passam muito depressa ou se arrastam. Anos formam décadas ou simplesmente parecem não ter existido.
Ontem foi um daqueles dias que, se fosse possível, eu colocaria numa moldura para decorar minha parede. E eu não conheci pessoas novas, não visitei lugares novos, não descobri novos sabores.
O almoço foi frango ao molho de catupiry e a sobremesa foi cheesecake. Nada demais, não fosse pelo enorme sorriso que brotou no rosto surpreso da aniversariante que chegava do plantão em um município distante. Nada demais não fosse pelo planejamento um pouco atrapalhado, por culpa de dois amigos, deste momento maravilhoso.
Na seqüência teve boliche. Um programa nota 7, não fossem as gargalhadas que preenchiam os espaços entre um strike e uma bola lançada direto na canaleta. Aliás, houve mais canaletas do que strikes.
Intervalo para o café. Bebidinha básica, não fossem as histórias contadas, desviando-se dos olhares das mesas vizinhas.
O dia foi encerrado com um japa. Péssimo atendimento, mas até isso foi memorável devido à companhia, agora reforçada por mais uma pessoa especial. Éramos quatro. Quatro ex-adolescentes vivendo momentos de re-adolescência. Quatro re-adolescentes que, mesmo separados, nunca estiveram separados. Contraditório? Discordo. Pergunte ao tempo.
Ainda que tenham inventado técnicas bastante precisas de contar o tempo, a nossa percepção de sua passagem é extremamente variável. Não é à toa que muitas vezes nos pegamos falando "nossa, hoje o dia foi longo" ou "caramba, mas já são 22h?". A relatividade do tempo é tão, mas tão surpreendente, que ela não vale apenas para períodos de 24 horas. Meses passam muito depressa ou se arrastam. Anos formam décadas ou simplesmente parecem não ter existido.
Ontem foi um daqueles dias que, se fosse possível, eu colocaria numa moldura para decorar minha parede. E eu não conheci pessoas novas, não visitei lugares novos, não descobri novos sabores.
O almoço foi frango ao molho de catupiry e a sobremesa foi cheesecake. Nada demais, não fosse pelo enorme sorriso que brotou no rosto surpreso da aniversariante que chegava do plantão em um município distante. Nada demais não fosse pelo planejamento um pouco atrapalhado, por culpa de dois amigos, deste momento maravilhoso.
Na seqüência teve boliche. Um programa nota 7, não fossem as gargalhadas que preenchiam os espaços entre um strike e uma bola lançada direto na canaleta. Aliás, houve mais canaletas do que strikes.
Intervalo para o café. Bebidinha básica, não fossem as histórias contadas, desviando-se dos olhares das mesas vizinhas.
O dia foi encerrado com um japa. Péssimo atendimento, mas até isso foi memorável devido à companhia, agora reforçada por mais uma pessoa especial. Éramos quatro. Quatro ex-adolescentes vivendo momentos de re-adolescência. Quatro re-adolescentes que, mesmo separados, nunca estiveram separados. Contraditório? Discordo. Pergunte ao tempo.
3 comentários:
Concordo com o discordo.
Gosto dos teus textos!
Oi!!!!!!!
Tenho que dizer que você se redimiu um pouco, porque o texto é muito lindo. Porém fopi só um pouco pois onde estão nossos nomes, e a homenagem ponposa que merecemos, rsrsrssr.
Adorei o texto e por mim eu passaria ddmuito mais do que 24 horas com vocês. Amo vocês (os três)
Muitos beijos!!!
É isso aí Iza!!!
o texto ficou dez mas nossos nomes nao foram citados como merecemos!!! tsc tsc tsc... rs
vc sabe realmente traduzir nossos sentimentos!!!
Nossa amizade é eterna!!!
Amo vcs d+!!!!
Obrigada pelo aniversário maravilhoso!!!
Postar um comentário