domingo, 27 de abril de 2008

Italian Design

Ganhamos dois convites para assistir 'O Processo', em cartaz desde a última sexta, na Maison de France. Mas não é sobre a peça que quero falar.

Eu já conhecia o teatro mas naquela ocasião o painel com informações e setas no centro do salão na entrada do prédio não havia despertado minha atenção. Nele não há sequer uma palavra em português. Teatro, Café, Banheiros, Departamentos e todas as demais palavras dão lugar, nele, às suas respectivas traduções para o francês. Estávamos na Maison de France, é verdade. Mas a Maison de France está no centro do Rio de Janeiro, que, por sua vez, localiza-se no Brasil, onde, desde que aprendi a falar, fala-se português. Acho que cabiam, lá no painel, traduções para o português, em letrinhas menores, abaixo de cada informação.

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E aí, no 'toilette', localizado no 'deuxième étage', o secador de mãos elétrico ostentava, em letras garrafais 'ITALIAN DESIGN', assim mesmo, em inglês. Vai entender...

9 comentários:

Paulo Victor disse...

Talvez, caro Faber, não haja letreiros em português (brasileiro?) porque a maioria dos visitantes dos museus não seja desta terra! Resta então, incentivar nossos conterrâneos a fazer mais visitas a museus, casas de cultura, teatro, etc. Talvez assim, haja "necessidade" de os letreiros falarem nossa língua.

PAX!

Faber disse...

Paulo, acho que seu argumento não cola, hein! Nem é um museu, é um teatro, com peças brasileiras em português. Podia ter plaquinhas em português, não podia?

Suzana disse...

é... é a aldeia global...
(putz, eu SEMPRE quis usar essa expressão aprendida, por sinal, numa aula de geografia!)

Anônimo disse...

até a geografia serve pra alguma coisa, e o jornalismo...

Arthur disse...

Buá! Você ganhou ingressos e eu vou ter que pagar 65 Reais. T.T

Eu terminei de ler o livro!
"O Processo"!

A peça é boa?

"Um Beijo Roubado" é muito legal, e a Natalie Portman apesar de estar um pouco feinha tá super *pensando se deve falar palavrão ou não.* Foda.

André Lima disse...

Nem pergunto se a peça é boa porque entrei em recesso de programas caros.

Anônimo, ela gosta de flores. Ou qq produto da Apple. Isso vai depender do quanto você quer se redimir.

Faber disse...

Olha o André dando dicas...ahahahha

Para os que perguntaram: a peça é boa, mas longa demais. Penso que isso talvez seja mais uma referência do diretor ao tema central do texto, mas acho que uns 30 minutos a menos não fariam mal. Destaque para a cenografia e para a cena final.

Tüppÿ disse...

300 milhões de anos depois: é legal sim! Todos os atores tão ótimos, e a Norah Jones é fofa *.* E ela até que atua bem!

Seu post me lembrou as havaianas que não são do Havaí, mas sim do Brasil, e ilustram o dia da Austrália xD

E, Faber, como você faz pra receber tantas coisas de graça? Também quero ._.

Suzana disse...

anônimo, pra facilitar o nosso reenlace, meu endereço é rua clarice índio do brasil, */*. (pra vc deixar meu nano na portaria...)