Outro dia, numa dessas manhãs em casa em função de feriados futebolísticos (que já começam a deixar saudade), liguei a TV num canal de desenhos e assisti ao Capitão Planeta. Se você nasceu depois de 1990 e está lendo isso aqui, provavelmente não sabe do que estou falando. Mas o Capitão Planeta era um dos meus desenhos animados preferidos.
Não pude deixar de me espantar com a qualidade da animação. Com a baixa qualidade, quero dizer. Poucos movimentos, cores mortas. Não era essa a minha percepção na época, obviamente, e isso me intrigou bastante. É impressionante como a evolução das técnicas de animação faz com que fiquemos monstruosamente exigentes.
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Eu continuo não escrevendo aqui sobre minhas experiências com o CouchSurfing. Vacilo meu. Mas preciso registrar algo que me surpreendeu demais e positivamente.
Em março hospedei aqui em casa a Nhat Ann, vietnamita adotada aos 8 anos por um casal francês, sua amiga Lilah, francesa e seu namorado Vük, bósnio. Elas foram estudar arquitetura na Califórnia, onde conheceram Vük , com quem resolveram fazer uma viagem ao Brasil. Ficaram aqui por uns três dias apenas, mas eu estava de férias e pude fazer muita coisa junto deles. Numa das noites aqui em casa, resolvi fazer caipirinhas e, como sempre acontecia, tive que improvisar alguma estratégia para socar os limões, já que só me dava conta de que não tinha acessórios adequados para a preparação de drinks quando decidia prepará-los.
Fazem umas duas semanas que recebi uma caixa pelo correio. Selo americano. Endereço da Califórnia. Dentro, um copo grande de vidro, um socador de madeira, dois acessórios para medir bebidas em aço inox e um misturador. Tinha uma carta também, onde o Vük agradecia a hospitalidade e dizia que queria contribuir para que mais couchsurfers experimentassem minha caipirinha. Achei o máximo.
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