segunda-feira, 31 de maio de 2010

:: Notas

Um sofá, algumas almofadas, vinho, penne aos quatro queijos, 'torradas italianas e azeitonas gregas' (piada interna! ahaha). Dando vida a tudo isso, um improvável e delicioso grupo de amigos. Quero mais o quê?
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O primeiro semestre no doutorado tem sido mais leve do que eu poderia supôr. É verdade que parte da leveza resulta da minha pouca disposição em ler o que eu deveria ler, o que reduz sensivelmente a carga de leitura. Mas ainda assim.
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Retomei minhas aulas de pandeiro. Não sei se terei mais progressos que na primeira investida, mas dessa vez trago a vantagem de ter duas companheiras de classe que valem cada encontro. Quer dizer, já tô no lucro. Tacaracataca!
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Passagens compradas, algumas reservas confirmadas. Fica faltando comprar alguns equipamentos e acessórios que se farão necessários. A ansiedade já tá prontinha, só não coloquei na mochila ainda porque a mochila é um dos equipamentos a serem comprados. Chapada Diamantina, here we go!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

:: Raízes

Tem muita gente babaca no mundo, mas também tem muita gente legal. E eu tenho tido sorte de conhecer mais pessoas do tipo legal. Essa semana, por exemplo, recebi em minha casa o Carlos e a Majo, dois chilenos residentes na Califórnia que resolveram cruzar as Américas a bordo de um carro movido a óleo de cozinha usado. Eles abriram mão de tudo: venderam casa, carro, encerraram a vida que levavam e mergulharam de cabeça nessa aventura que já dura seis meses. Partiram de Oakland em novembro de 2009, cruzaram a América Central, desceram a costa brasileira e seguem até o Chile pela Patagônia. Ao longo da viagem, registram iniciativas de povos latinos para viverem de modo mais sustentável. Quando encerrarem a jornada ainda não sabem o que vão fazer, mas já precisam pensar em alguma coisa pois no meio do caminho a Majo engravidou. Durante os quatro dias que ficaram no Rio, visitaram uma das escolas em que trabalho para conversar com os alunos sobre sua experiência e sobre nossos impactos no planeta e fomos juntos ao Maracanã ver o Universidad de Chile esculachar o Flamengo. Amo minha vida e não tenho muito do que reclamar, mas se tem uma coisa que invejo é essa falta de raízes que certas pessoas têm.