sexta-feira, 10 de julho de 2009

:: Os sons da natureza

Eu dormia profundamente. O friozinho tornava a cama ainda mais aconchegante. O edredon pesava sobre o corpo e dava uma deliciosa sensação de conforto. Pra ficar perfeito só faltava não ter que acordar cedo na manhã seguinte.

Cocoricóóóóóóó

Cocoricóóóóóóó

Eu ainda não sabia distinguir os sons do sonho dos sons da realidade. Precisaria de mais um cocoricó para estar convencido de que realmente havia sido acordado por um galo em plena terra de Noel.

Cocoricóóóóóóó

Um galo. De verdade. Em Vila Isabel. Foda-se acordar cedo. Era perfeito. Que delícia ser acordado pelos sons da natureza.

Eu estava curtindo demais a novidade quando resolvi olhar o relógio.

Três e trinta da madruga! TRÊS E TRINTA!

Galo filho da puta. Sai das profundezas do inferno para cantar no meio da madrugada! Tomara que vire canja. E se não virar eu empalho o infeliz e coloco na estante. juro.

Um comentário:

Fábio Calderon disse...

Hahahahahahaha Faber você tinha que fazer um livro cara! hahahahaha