Sexta-feira. 18h. É aqui que começa minha jornada. Cerca de 190km me separavam do Chalé No. 2 na Pousada do Mirante, na Vila de Maringá, em Visconde de Mauá. Considerando o movimento típico de uma sexta à noite, a necessidade de prudência e a Serra das Araras no meio do percurso, calculei 3h de viagem. Às 21h eu estaria lá.
Quando olhei para o relógio na tela do celular, marcavam 20h48. À minha direita uma placa anunciava a churracaria Oásis, na saída para Nova Iguaçu, a 800 metros. Eu me jogaria na frente de um caminhão ali mesmo, mas nem suicídio seria possível com uma velocidade média de 2,5 km/h. Tédio, desânimo, inquietação. Tentei relativizar, pensando que muita gente ali estava passando por tudo aquilo só pra chegar em casa depois de um dia cansativo de trabalho. Olhava as caras resignadas nos ônibus abarrotados e me dei conta de que o entrave era parte do cotidiano de muitos. Depois de um telefonema, soube que uma obra era a culpada pelo problemão. Palavras cruzadas, três álbuns inteiros de Madeleine Peyroux e a certeza de que o destino compensaria me fizeram suportar a espera.
Ironica e metaforicamente, o trânsito passou a fluir logo após o Oásis. Era hora de refazer os cálculos. Acho que antes da meia noite daria para chegar. E chegamos.
Frio, muito frio. Lindos casacos esquecidos no fundo do armário finalmente puderam transitar e aquecer. Chocolate quente, fondue, caldo de abóbora com gorgonzola, vinho. Fumacinha saindo da boca. Vidro embaçado. Lareira. Banheira quente com vista pro vale. Também solzinho esquentando pela manhã, trilhas, caminhadas e cachoeiras.
Saldo positivo pro fim de semana. Sem dúvida alguma.
Quando olhei para o relógio na tela do celular, marcavam 20h48. À minha direita uma placa anunciava a churracaria Oásis, na saída para Nova Iguaçu, a 800 metros. Eu me jogaria na frente de um caminhão ali mesmo, mas nem suicídio seria possível com uma velocidade média de 2,5 km/h. Tédio, desânimo, inquietação. Tentei relativizar, pensando que muita gente ali estava passando por tudo aquilo só pra chegar em casa depois de um dia cansativo de trabalho. Olhava as caras resignadas nos ônibus abarrotados e me dei conta de que o entrave era parte do cotidiano de muitos. Depois de um telefonema, soube que uma obra era a culpada pelo problemão. Palavras cruzadas, três álbuns inteiros de Madeleine Peyroux e a certeza de que o destino compensaria me fizeram suportar a espera.
Ironica e metaforicamente, o trânsito passou a fluir logo após o Oásis. Era hora de refazer os cálculos. Acho que antes da meia noite daria para chegar. E chegamos.
Frio, muito frio. Lindos casacos esquecidos no fundo do armário finalmente puderam transitar e aquecer. Chocolate quente, fondue, caldo de abóbora com gorgonzola, vinho. Fumacinha saindo da boca. Vidro embaçado. Lareira. Banheira quente com vista pro vale. Também solzinho esquentando pela manhã, trilhas, caminhadas e cachoeiras.
Saldo positivo pro fim de semana. Sem dúvida alguma.