Quinta-feira é apenas mais um dia da semana pra maioria das pessoas. Na minha semana, no entanto, é um dia importante. Não pelo que ele pode ter de bom, mas pela estafa que ele me causa. Eu tenho reclamado muito do cansaço por aqui, mas dessa vez prometo que esse não é o enredo. É um dia cheio, é isso que quero dizer. De 7h às 18h em sala de aula com curtos intervalos para um café e almoço.
A fim de quebrar a rotina, saí do colégio, busquei minha mulher (sempre fico no dilema sobre como me referir a ela: minha mulher soa dominador, machista; minha esposa pode parecer que casei com uma jovem senhora de 45 anos) e no caminho pra casa sugeri pararmos num simpático buteco (dessa nova leva de butecos-boutiques). Pra acompanhar o chopp pedimos o carro-chefe de lá: joelho de porco à pururuca. Uma delícia.
Corta. Às 3h da manhã lá estava eu inaugurando minha temporada de Rei. Até as 6h da manhã seriam duas outras idas ao trono. Acordei bem, a sala de aula me esperava. Mas a sensação de bem estar mostrou-se um tremendo blefe de minha desinteria. Descobri algo pior que dor de dente: dar aula tentando disfarçar a dor de barriga. Não experimentem.
A sexta-feira repetiu o ritual da madrugada. O sábado também. E agora, cá estou eu, tornando público meu sofrimento enquanto uma sala cheia de alunos me aguarda. O sinal acaba de bater e mais 1h30 de luta está a caminho. Se eu não me borrar, chego ao fim do dia me sentindo vitorioso.
A fim de quebrar a rotina, saí do colégio, busquei minha mulher (sempre fico no dilema sobre como me referir a ela: minha mulher soa dominador, machista; minha esposa pode parecer que casei com uma jovem senhora de 45 anos) e no caminho pra casa sugeri pararmos num simpático buteco (dessa nova leva de butecos-boutiques). Pra acompanhar o chopp pedimos o carro-chefe de lá: joelho de porco à pururuca. Uma delícia.
Corta. Às 3h da manhã lá estava eu inaugurando minha temporada de Rei. Até as 6h da manhã seriam duas outras idas ao trono. Acordei bem, a sala de aula me esperava. Mas a sensação de bem estar mostrou-se um tremendo blefe de minha desinteria. Descobri algo pior que dor de dente: dar aula tentando disfarçar a dor de barriga. Não experimentem.
A sexta-feira repetiu o ritual da madrugada. O sábado também. E agora, cá estou eu, tornando público meu sofrimento enquanto uma sala cheia de alunos me aguarda. O sinal acaba de bater e mais 1h30 de luta está a caminho. Se eu não me borrar, chego ao fim do dia me sentindo vitorioso.