Quantos Palestinos terão que morrer até que sejam tomadas medidas efetivas de repressão a Israel? Quantas cartas de repúdio terão que ser escritas até que desistam dos documentos de recomendação e passem a cortar relações comerciais e diplomáticas com aquele país? Quantos bombardeios aéreos terão que ocorrer até que deixem de tentar fazer-nos crer que a culpa para o conflito é dos mísseis disparados pelo Hamas? Quanto sangue árabe terá que ser derramado até que os judeus se envergonhem de manter seu Estado, justificado pelo derramamento de seu sangue durante a II Guerra, às custas de mais sangue? Que outro povo precisará perder sua soberania até que percebam que os ataques são uma afronta à soberania do povo palestino sobre Gaza? Quantos líderes precisarão levar sapatadas na cara até que os interesses econômicos não coloquem o direito à vida em segundo plano? Quantos?
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Ontem, um Ato Público reuniu centenas de pessoas na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. Representantes de partidos de esquerda, integrantes de movimentos sociais, estudantes, todos estávamos lá movidos pela mesma motivação: tornar pública nossa inquietação diante de tantas atrocidades nas Faixas de Gaza. Na deles e nas nossas.
A mídia, pra variar, cumpriu seu papel: tratou de desinformar, omitindo ou distorcendo. Hoje, no maior jornal em circulação na cidade, a manifestação foi reduzida a uma nota e noticiada como um grupo de jovens que se reuniu para queimar a bandeira de Israel e para jogar sapatos na embaixada estadunidense. Isso ocorreu, de fato, mas exposto assim parece querer reproduzir o velho clichê de juventude revoltada ao invés de valorizar o simbolismo de tais ações.
3 comentários:
depois dizem por ai que brasileiro e conformado...
globo eu te amo! haahahhaah
e o ancelmo falando das andorinhas
e o chavez que expulsou os diplomatas israelenses....
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