É inevitável. Basta acontecer algo errado e imediatamente meus neurônios começam a se envolver no desconhecido, complexo e intrigante mundo do 'e se'.
Duas curvas e eu estaria em casa. 700 metros. Alguns segundos. Mas minha bondade me derrubou. Reduzi a velocidade, dei duas piscadinhas de farol e recebi um 'valeu' em agradecimento ao simples fato de eu ter dado passagem ao taxi que tentava cruzar a pista. Entrou na minha frente, ainda deu aquele sorrisinho pelo retrovisor. Super agradecido. E eu pensando que as pessoas deveriam ser mais humanas no trânsito. Imagine só: apenas fui educado, fiz minha parte, e o cara lá todo reagindo como se fosse algo muito anormal de minha parte.
Conte comigo: um, dois, três. Três segundos. Foi esse o tempo que durou minha reflexão sobre bondade no trânsito. Fui abruptamente interrompido por um caminhão que invadia minha porta. Retrovisor, porta, paralamas. R$3544,00. Talvez eu convencesse o motorista do caminhão - que queimará no inferno por toda a eternidade - a pagar, se ele não tivesse fugido.
E se eu não tivesse dado passagem ao taxi? E se o sinal na rua anterior não estivesse aberto? E se eu resolvesse almoçar em Copacabana, como cheguei a pensar? Estaria a esta hora em casa escrevendo este texto? Teria me atrasado para a aula particular que estava marcada para a tarde de hoje? Perderia uma grana preta por outro motivo? Seria pior? Estaria morto?
O que mais me enerva é não conseguir deixar de pensar que ontem recebi um daqueles malditos e-mails do tipo 'repasse este e-mail para dez pessoas, senãããão...'. Você repassou? Nem eu.
Duas curvas e eu estaria em casa. 700 metros. Alguns segundos. Mas minha bondade me derrubou. Reduzi a velocidade, dei duas piscadinhas de farol e recebi um 'valeu' em agradecimento ao simples fato de eu ter dado passagem ao taxi que tentava cruzar a pista. Entrou na minha frente, ainda deu aquele sorrisinho pelo retrovisor. Super agradecido. E eu pensando que as pessoas deveriam ser mais humanas no trânsito. Imagine só: apenas fui educado, fiz minha parte, e o cara lá todo reagindo como se fosse algo muito anormal de minha parte.
Conte comigo: um, dois, três. Três segundos. Foi esse o tempo que durou minha reflexão sobre bondade no trânsito. Fui abruptamente interrompido por um caminhão que invadia minha porta. Retrovisor, porta, paralamas. R$3544,00. Talvez eu convencesse o motorista do caminhão - que queimará no inferno por toda a eternidade - a pagar, se ele não tivesse fugido.
E se eu não tivesse dado passagem ao taxi? E se o sinal na rua anterior não estivesse aberto? E se eu resolvesse almoçar em Copacabana, como cheguei a pensar? Estaria a esta hora em casa escrevendo este texto? Teria me atrasado para a aula particular que estava marcada para a tarde de hoje? Perderia uma grana preta por outro motivo? Seria pior? Estaria morto?
O que mais me enerva é não conseguir deixar de pensar que ontem recebi um daqueles malditos e-mails do tipo 'repasse este e-mail para dez pessoas, senãããão...'. Você repassou? Nem eu.
5 comentários:
Meu Deeeeeeeeeus
Ta vendo?!
E ainda tem gente que usa agenda ...
Meu caro, bem vindo ao maravilhoso e fabuloso universo do caos!
Aliás, tudo isso pode ter ocorrido com você apenas pelo simples fato do bater das asas daquela borboleta... aquela da América Central. rsrsrsrs
Lembrando a digníssima Regina Duarte: Eu também tenho medo!
Só que de borboletas.
rsrsrsrsrs
Nossa Faber!Cê num se machucou nem nada não, né?
=/
é por isso que dirijo perigosamente. se der merda, pelo menos eu tenho culpa.
Faber, pensa pelo lado positivo:
isso foi um aviso pra vc começar a andar de bike na ciclovia, e não de carro na rua!!!
to brincando!
espero que esteja tudo certo, abraços
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