domingo, 26 de outubro de 2008

:: Lápide


Aqui 'Paes' o Rio de Janeiro
* 1565 . 2008 +

terça-feira, 21 de outubro de 2008

:: A crise e eu

Professor, de que forma a alta do dólar pode afetar o Brasil?

É preciso relativizar a idéia de que a alta do dólar afeta a economia. Os setores que têm foco em exportações, por exemplo, se beneficiam do dólar valorizado. O grande problema é que dessa vez a alta do dólar deve-se à crise global, que reduz o consumo e derruba o preços das commodities. Aí, nem o pessoal que torce pro dólar subir consegue se dar muito bem.

Ah, entendi. Mas e quem precisa importar matéria-prima?

Pois é, esses se ferram. Os consumidores também percebem o encarecimento dos produtos importados nas prateleiras dos mercados e nas lojas dos shoppings. De certo modo isso gera um protecionismo interessante para a indústria nacional com foco no mercado interno.

Hummmm. Mais alguém se ferra nessa história, fessor?

Ah, sem dúvida. Gente que planeja casar em breve e passar a lua de mel no exterior, por exemplo. Esses aí, coitados, precisam considerar, seriamente, a possibilidade de trocar o Caribe por Nova Friburgo.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

:: O Mistério do Samba

Deu vontade de sair do cinema e ir direto prum samba.

E voltou a bater aquela vontade de aprender a tocar pandeiro.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

:: Futuro do pretérito

Chegou aquela época do ano em que é possível avistar o fim de dezembro no horizonte. Chegou aquela época do ano em que o tempo parece passar ao contrário. Chegou aquela época do ano a qual o conceito de relatividade se aplica tão bem.

Ontem fui dormir pensando que hoje seria 17 de outubro, mas quando acordei me dei conta de que tínhamos voltado para agosto. Ainda descubro quem fica tramando esta coisa toda!

domingo, 12 de outubro de 2008

:: Meia Maratona

Tem coisas que eu não entendo.

Eu não entendo quem corre maratona. O que leva uma pessoa a pagar noventa reais para se inscrever na meia maratona do Rio? A inscrição dá a esta pessoa o direito a correr 21 quilômetros desde São Conrado até o Aterro do Flamengo.

Com algumas adaptações, corre-se o mesmo trajeto gratuitamente.

Saindo da Praia de Botafogo, em frente ao Edifício Argentina, siga em direção ao Santos Dumont, pela ciclovia interna do Aterro. Faça o retorno e volte pela ciclovia que beira a Praia do Flamengo. Passe pelos fundos da churrascaria Porcão e siga pela Praia de Botafogo, desta vez em direção a Urca. Em frente ao Iate Clube atravesse a pista e siga em direção a Copacabana pela ciclovia da Princesa Isabel. Em Copa, siga em direção ao Leblon. Chegando no final da praia do Leblon, retorne e faça o caminho de volta até o Edifício Argentina.

São aproximadamente 26 quilômetros, pode confiar. Não me atrevo a corrê-los, mas de bicicleta faço em pouco mais de uma hora.

E então? O que leva uma pessoa a pagar noventa reais para se inscrever na Meia Maratona do Rio? Será que é só pra ganhar a garrafinha d'água?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

:: Pra variar...

E essa eleição, hein? Pra variar, o Rio segue bem servido.

O último a sair apaga a luz.

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Hoje eu desejei ter nascido baiano.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Senããão...

É inevitável. Basta acontecer algo errado e imediatamente meus neurônios começam a se envolver no desconhecido, complexo e intrigante mundo do 'e se'.

Duas curvas e eu estaria em casa. 700 metros. Alguns segundos. Mas minha bondade me derrubou. Reduzi a velocidade, dei duas piscadinhas de farol e recebi um 'valeu' em agradecimento ao simples fato de eu ter dado passagem ao taxi que tentava cruzar a pista. Entrou na minha frente, ainda deu aquele sorrisinho pelo retrovisor. Super agradecido. E eu pensando que as pessoas deveriam ser mais humanas no trânsito. Imagine só: apenas fui educado, fiz minha parte, e o cara lá todo reagindo como se fosse algo muito anormal de minha parte.

Conte comigo: um, dois, três. Três segundos. Foi esse o tempo que durou minha reflexão sobre bondade no trânsito. Fui abruptamente interrompido por um caminhão que invadia minha porta. Retrovisor, porta, paralamas. R$3544,00. Talvez eu convencesse o motorista do caminhão - que queimará no inferno por toda a eternidade - a pagar, se ele não tivesse fugido.

E se eu não tivesse dado passagem ao taxi? E se o sinal na rua anterior não estivesse aberto? E se eu resolvesse almoçar em Copacabana, como cheguei a pensar? Estaria a esta hora em casa escrevendo este texto? Teria me atrasado para a aula particular que estava marcada para a tarde de hoje? Perderia uma grana preta por outro motivo? Seria pior? Estaria morto?

O que mais me enerva é não conseguir deixar de pensar que ontem recebi um daqueles malditos e-mails do tipo 'repasse este e-mail para dez pessoas, senãããão...'. Você repassou? Nem eu.